domingo, 8 de fevereiro de 2009

Podem agradecer ao ISAC - O fim último da vida não é a excelência!

Pois foi quem me enviou este mail, neste ponto importante de decidir se vou ou não a Amesterdão com aquelas queridas que se juntaram à minha Bela e Querida Ju. O Sim da minha Vida!

O fim último da vida não é a excelência!
O autor deste texto é João Pereira Coutinho, jornalista.
Vale apena ler!
"Não tenho filhos e tremo só de pensar.
Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas.
Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos.
Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não.
A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.·
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito.
É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho. Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac.
É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos.
Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade.
O que não deixa de ser uma lástima.·
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"
E faço minhas as suas palavras, mesmo tendo consciência da minha ânsia pela meritocracia. Penso que apesar de ser uma eterna Insatisfeita e pensando demais nos outros e no amanhã vou perder a cabeça e ir rumo a Amesterdão. Só espero meninas que as Tulipas que tanto adoro estejam lindassssssssssssss!!!!

1 comentário:

O ovo estrelado disse...

...este texto é a mais fiel verdade nos nosso dias sobretudo aqui nesta ingnóbil terra de depressões crónicas!!...bastam alguns minutos nuam farmácia para nos apercebermos da quantidade de antidepressivos e calmantes quue a malta aqui na urbe toma!! é o equivalente a copos de vinho aí num qualquer tasco!!Prozac?!?!isso é fraquinho...até eu já tive que tomar!!...agoar fico-me opelo valdispert para dormir melhor, quanto aos putos...eu não diria potros mas antes atletas de alta competição. Desde muito cedo começam a ser vitímas do excesso de competitividade que os pais já sofrem e além disso á o velho problema do português (problema esse que não é exclusivo da nossa casta!) que se o filho(a) dos outtros tem o puto nesta ou naquela actividade o meu também tem que ir!!...é uam espécie de depndência e seguidismo juntos, que origina crianças que no final de contas já não sabem brincar, nem sabem saborerar o facto de poderem ser crianças!! Isso é triste e vulgar!...mas o problema de fundo também se deve ao facto de os pais, não terem tempo para estar com os filhos, as metas e obrigações que se nos colocam nas nossas actividades implicam que tenhamos que roubar tempo à família para nso sujeitar às leis da produtividade e às "responsabilidades acrescidas" no trabalho!! Como conciliar essas duas vertentes do problema parece ser a um enigma que pessoalmente ainda não deslindei!...No entanto, todos sabemos que as opções que tomamos nesta fase da vida dos nossos petizes podem ter reflexos gravosos no futuro próximo, e nessa altura certamente será tarde de mais para corrigir!!...

...Amsterdão!?!? com muita sorte ainda dás de caras com o meu irmão..acho que também vai lá proximamente!