domingo, 30 de novembro de 2008

Devaneio

حسن الصدف الحياة! ما يعطي نكهة لحياة لا تعرف شيئا من ما ينتظرنا... لا شيء مثل اكتشاف! دعونا نحلم بأن هناك من الأمراء والأميرات ، وحتى مجرد مضحك.

Uma imagem vale por mil palavras


sábado, 22 de novembro de 2008

Não podia deixar de partilhar isto com vocês

Parece que um Sr Anónimo publicou algo que eu não tive tempo de ler, peço desculpa, mas que suscitou esta bela resposta de um colega.
Fiquei foi ainda mais chateada porque nunca me tinha dado ao trabalho de contabilizar isto. Espero que quem continua a querer ser professor e ganhar o mesmo que nós (contrados), pense antes de dizer algo.
Nota: Gostaria que fizessem as contas por mim pra não me irritar porque tenho 5 níveis para preparar por semana, onde um deles têm dez tempos semanais, outro cinco e mais 6 de outros três níveis diferentes. Não só níveis (disciplinas) diferentes, como níveis diferentes dentro das próprias turmas devido aos já conhecidos planos de acompanhamento e recuperação de alunos com dificuldades.
Este colega esqueceu-se inclusive de contar todas as actividades que organizamos na escola (festinhas de S. Martinho, Halloween, Natal, Carnaval........) que, para quem não sabe, normalmente fica extra aulas na maior parte dos casos.
Mas para que percebam o que digo vou colocar aqui o que recebi por email, não me vinha o nome de quem deu esta excelente resposta mas para que um maior número de pessoas perceba aqui vai e desde já agradeço por ter feito estas contas, por forma a ilucidar determinadas pessoas.
"Resposta ao Caríssimo que veio aos jornais INDIGNAR-SE contra os professores.Tal demonstra bem como os profs trabalham tanto e "nem se dá por ela".
Caro anónimo indignado com a indignação dos professores,
Homens (e as mulheres) não se medem aos palmos, medem-se, entre outras coisas, por aquilo que afirmam, isto é, por saberem ou não saberem o que dizem e do que falam.

O caro anónimo mostra-se indignado (apesar de não aceitar que os professores também se possam indignar! Dualidade de critérios deste nosso estimado anónimo... Mas passemos à frente) com o excesso de descanso dos professores: afirma que descansamos no Natal, no Carnaval, na Páscoa e no Verão, (esqueceu-se de mencionar que também descansamos aos fins-de-semana). E o nosso prezado anónimo insurge-se veementemente contra tão desmesurada dose de descanso de que os professores usufruem e de que, ao que parece, ninguém mais usufrui.

Ora vamos lá ver se o nosso atento e sagaz anónimo tem razão. Vai perdoar-me, mas, nestas coisas, só lá vamos com contas.

O horário semanal de trabalho do professor é 35 horas. Dessas trinta e cinco, 11 horas (em alguns casos até são apenas dez) são destinadas ao seu trabalho individual, que cada um gere como entende. As outras 24 horas são passadas na escola, a leccionar, a dar apoio, em reuniões, em aulas de substituição, em funções de direcção de turma, de coordenação pedagógica, etc., etc.

Bom, centremo-nos naquelas 11 horas que estão destinadas ao trabalho que é realizado pelo professor fora da escola (já que na escola não há quaisquer condições de o realizar): preparação de aulas, elaboração de testes, correcção de testes, correcção de trabalhos de casa, correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo, investigação e formação contínua. Agora, vamos imaginar que um professor, a quem podemos passar a chamar de Simplício, tem 5 turmas, 3 níveis de ensino, e que cada turma tem 25 alunos (há casos de professores com mais turmas, mais alunos e mais níveis de ensino e há casos com menos - ficamos por uma situação média, se não se importar). Para sabermos o quanto este professor trabalha ou descansa, temos de contar as suas horas de trabalho.

Vamos lá, então, contar:

1. Preparação de aulas: considerando que tem duas vezes por semana cada uma dessas turmas e que tem três níveis diferentes de ensino, o professor Simplício precisa de preparar, no mínimo, 6 aulas por semana (estou a considerar, hipoteticamente, que as turmas do mesmo nível são exactamente iguais -- o que não acontece -- e que, por isso, quando prepara para uma turma também já está a preparar para a outra turma do mesmo nível). Vamos considerar que a preparação de cada aula demora 1 hora. Significa que, por semana, despende 6 horas para esse trabalho. Se o período tiver 14 semanas, como é o caso do 1.º período do presente ano lectivo, o professor gasta um total de 84 horas nesta tarefa.

2. Elaboração de testes: imaginemos que o prof. Simplício realiza, por período, dois testes em cada turma. Significa que tem de elaborar dez testes. Vamos imaginar que ele consegue gastar apenas 1 hora para preparar, escrever e fotocopiar o teste (estou a ser muito poupado, acredite), quer dizer que consome, num período, 10 horas neste trabalho.

3. Correcção de testes: o prof. Simplício tem, como vimos, 125 alunos, isto implica que ele corrige, por período, 250 testes. Vamos imaginar que ele consegue corrigir cada teste em 25 minutos (o que, em muitas disciplinas, seria um milagre, mas vamos admitir que sim, que é possível corrigir em tão pouco tempo), demora mais de 104 horas para conseguir corrigir todos os testes, durante um período.

4. Correcção de trabalhos de casa: consideremos que o prof. Simplício só manda realizar trabalhos para casa uma vez por semana e que corrige cada um em 10 minutos. No total são mais de 20 horas (isto é, 125 alunos x 10 minutos) por semana. Como o período tem 14 semanas, temos um resultado final de mais de 280 horas.

5. Correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo: vamos pensar que o prof. Simplício manda realizar apenas um trabalho de grupo, por período, e que cada grupo é composto por 3 alunos; terá de corrigir cerca de 41 trabalhos. Vamos também imaginar que demora apenas 1 hora a corrigir cada um deles (os meus colegas até gargalham, ao verem estes números tão minguados), dá um total de 41 horas.

6. Investigação: consideremos que o professor dedica apenas 2 horas por semana a investigar, dá, no período, 28 horas (2h x 14 semanas).

7. Acções de formação contínua: para não atrapalhar as contas, nem vou considerar este tempo.

Vamos, então, somar isto tudo:
84h+10h+104h+280h+41h+28h=547 horas.
Multipliquemos, agora, as 11horas semanais que o professor tem para estes trabalhos pelas 14 semanas do período: 11hx14= 154 horas.
Ora 547h-154h=393 horas. Significa isto que o professor trabalhou, no período, 393 horas a mais do que aquelas que lhe tinham sido destinadas para o efeito.

Vamos ver, de seguida, quantos dias úteis de descanso tem o professor no Natal.

No próximo Natal, por exemplo, as aulas terminam no dia 18 de Dezembro. Os dias 19, 22 e 23 serão para realizar Conselhos de Turma, portanto, terá descanso nos seguintes dias úteis: 24, 26, 29 30 e 31 de Dezembro e dia 2 de Janeiro. Total de 6 dias úteis. Ora 6 dias vezes 7 horas de trabalho por dia dá 42 horas. Então, vamos subtrair às 393 horas a mais que o professor trabalhou as 42 horas de descanso que teve no Natal, ficam a sobrar 351 horas. Quer dizer, o professor trabalhou a mais 351 horas!! Isto em dias de trabalho, de 7 horas diárias, corresponde a 50 dias!!! O professor Simplício tem um crédito sobre o Estado de 50 dias de trabalho. Por outras palavras, o Estado tem um calote de 50 dias para com o prof. Simplício.

Pois é, não parecia, pois não, caro anónimo? Mas é isso que o Estado deve, em média, a cada professor no final de cada período escolar.

Ora, como o Estado somos todos nós, onde se inclui, naturalmente, o nosso prezado anónimo, (pressupondo que, como nós, tem os impostos em dia) significa que o estimado anónimo, afinal, está em dívida para com o prof. Simplício. E ao contrário daquilo que o nosso simpático anónimo afirmava, os professores não descansam muito, descansam pouco!

Veja lá os trabalhos que arranjou: sai daqui a dever dinheiro a um professor. Mas, não se incomode, pode ser que um dia se encontrem e, nessa altura, o amigo paga o que deve."

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Livro de reclamações


Hoje apetece-me deixar aqui algumas reclamações/ sugestões.
São tantas que não me vou preocupar com a ordem nem a temática é conforme me for lembrando.
Então aqui vai:

· É favor colocar uma rotunda na descida do cemitério de Ponte de Lima que está um perigo aquela saída. (Quem é de cá sabe o que digo);

· É favor corrigir aquela vergonha de linhas na estrada de Arcozelo (em frente à Panilima) que já mete nojo, está digno de foto para “Nós por cá”;

· A história dos Magalhães em Refoios é mais uma comédia Nacional, pena tenho que o nosso presidente se continue a vender como fez com o queijo. Devo confessar que tem tido as suas vantagens, mas sejamos mais sérios;

· Deixem-se ser avaliada por alguém que não esteja dentro das mesmas quotas que eu;

· Avaliem todas as escolas para verificar cargas horárias aplicadas aos professores, e abusos de poder. Não me refiro a nenhuma em particular se o quisesse fazer tinha uma vasta lista. Colegas que vivem essa situação fotocopiem os vossos horários e mostrem-nos para que vejam o que já todos sabemos.

· Quero ver no meu horário tal como qualquer funcionário público o número de horas legais que me pagam, tudo que seja a mais pago como hora extraordinária, e aqui incluo o tempo que me dão para preparar as aulas.

· Quero ser avaliada tal como durante o meu estágio pedagógico por alguém com competências técnicas na área didáctica que lecciono, mas que não possa ser corroborada pelas escolas e ministérios;

· Quero passar todos os meus alunos que estudam, que se esforçam e que lutam por ser excelentes;

· Não quero ser assistente social, psicóloga, mãe, amiga, professora e tudo o mais só porque não há quem o faça; (Atenção faço-o porque gosto e não por obrigação, tenho pena é que não haja os mecanismos todos para dar isso a todos os menino(a)s , eu não chego a todos, e não estou a ser convencida ou prepotente mas realista)

· Como se combate a obesidade , se continuam a vender bolos, chocolates e coisas do género nas escolas. Porque não dar-lhes isso uma vez por semana e não todos os intervalos?

· Porque não temos um sistema nacional de saúde para todos?
Só há para os que podem, os que têm seguros e dinheiro para resolver com brevidade os seus problemas.

· O que iremos fazer com os alunos que no futuro continuam a não saber ler nem escrever? Que sabem que podem faltar injustificadamente e depois fazer um exame, ou vários até que passe? Como vai esta gente funcionar quando for pró mercado de trabalho? Desconta-se no ordenado? Não se pode despedir? Depois vão ficar traumatizados, porque tadinhos, já vêm traumatizados da barrigada da mãe.

· Apetece-me emigrar mas penso, para onde e porquê? Porque é que tenho que ser eu a deixar tudo o que amo?

· Porque é que não abandonei a escola ao nono ano e fui trabalhar? Já tinha casa, carro, e agora como ainda sou nova voltava a estudar À noite ou quando me desse jeito e quando desse por ela estava na universidade a exigir que dobrassem a língua para falar com a Sra. Dra. das oportunidades?

· Ah à conta desta lembrei-me doutra cena engraçada, vi noutro dia uma coisa engraçada!!
Um médico a comparar os médicos licenciados em Espanha e os licenciados em Portugal e sabem o que ele disse? Que não havia nenhuma diferença digna de destaque, a não ser que os nossos tiveram que entrar com 18,XX e os outros foram para Espanha com 16 e 17 valores de média.
Vamos lá, toca a continuar a mandar os nossos meninos prodígios daqui para fora. Só com um país de bananas e totós é que se consegue governar sem ninguém reclamar e ainda dizerem que já estivemos bem pior. Depois mandam para aqui os médicos peruanos, colombianos e tal que percebem e fazem-se perceber perfeitamente aos velhinhos (e não só) que vêm da serra que mal o português percebem!!

Ai nem sei mais que diga, já estou cansadita.

Vamos vivendo como diz o meu cara Gui, num país de FAZ DE CONTA e fazer de conta que somos felizes com isto tudo, que adoramos a pátria e temos um enorme orgulho por termos conquistado o mundo, o deixarmos ter ido e agora continuamos a conquistar mas como emigrantes que com sorte nem dizem a ninguém que são portugueses para não se rirem.

sábado, 15 de novembro de 2008

Grande Mário Crespo



"Imaginem 00h30m


Imaginem que todos os gestores públicos das setenta e sete empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento.


Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.


Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento.


Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. Imaginem que só eram usados em funções do Estado.


Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar.


Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas.


Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares.


Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. Imaginem remédios dez por cento mais baratos. Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde.


Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. Imaginem as pensões que se podiam actualizar. Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins.


Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas.


Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo.


Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos.


Imaginem que país seremos se não o fizermos. "



Quem começa???

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Boca do Inferno – Ricardo Araújo Pereira Sexta-feira, 17 de Outubro de 2008

Como só podia estar de acordo, aqui partilho com vocês um comentário de Ricardo Pereira.
O texto deixa bem claro o que, acredito ser a maioria dos portugueses, pensam. É mais uma das situações vergonhosas e escandalosas dos governantes portugueses, efectivamente por não ser uma situação de extremos mas pelos lucros que apresentam, pela corrupção que causou toda esse descalabro. Porque não vão buscar os bens dos infractores e corruptos, deles e da família deles? Provavelmente porque também de alguma forma pode um dia alguém ir buscar o deles e é melhor não abrir precedentes.

Então aqui fica o comentário do Ricardo:
OpiniãoA banca nacionalizou o GovernoQuando, no passado domingo, o Ministério das Finanças anunciou que o Governo vai prestar uma garantia de 20 mil milhões de euros aos bancos até ao fim do ano, respirei de alívio. Em tempos de gravíssima crise mundial, devemos ajudar quem mais precisa. E se há alguém que precisa de ajuda são os banqueiros. De acordo com notícias de Agosto deste ano, Portugal foi o país da Zona Euro em que as margens de lucro dos bancos mais aumentaram desde o início da crise. Segundo notícias de Agosto de 2007, os lucros dos quatro maiores bancos privados atingiram 1,137 mil milhões de euros, só no primeiro semestre desse ano, o que representava um aumento de 23% relativamente aos lucros dos mesmos bancos em igual período do ano anterior. Como é que esta gente estava a conseguir fazer face à crise sem a ajuda do Estado é, para mim, um mistério. A partir de agora, porém, o Governo disponibiliza aos bancos dinheiro dos nossos impostos. Significa isto que eu, como contribuinte, sou fiador do banco que é meu credor. Financio o banco que me financia a mim. Não sei se o leitor está a conseguir captar toda a profundidade deste raciocínio. Eu consegui, mas tive de pensar muito e fiquei com dor de cabeça. Ou muito me engano ou o que se passa é o seguinte: os contribuintes emprestam o seu dinheiro aos bancos sem cobrar nada, e depois os bancos emprestam o mesmo dinheiro aos contribuintes, mas cobrando simpáticas taxas de juro. A troco de apenas algum dinheiro, os bancos emprestam-nos o nosso próprio dinheiro para que possamos fazer com ele o que quisermos. A nobreza desta atitude dos bancos deve ser sublinhada. Tendo em conta que, depois de anos de lucros colossais, a banca precisa de ajuda, há quem receie que os bancos voltem a não saber gerir este dinheiro garantido pelo Estado. Mas eu sei que as instituições bancárias aprenderam a sua lição e vão aplicar ajuizadamente a ajuda do Governo. Tenho a certeza de que os bancos vão usar pelo menos parte desse dinheiro para devolver aos clientes aqueles arredondamentos que foram fazendo indevidamente no crédito à habitação, por exemplo, e que ascendem a vários milhares de euros no final de cada empréstimo. Essa será, sem dúvida nenhuma, uma prioridade. Vivemos tempos difíceis, e julgo que todos, sem excepção, temos de dar as mãos. Por mim, dou as mãos aos bancos. Assim que eles tirarem as mãos do meu bolso, dou mesmo.

domingo, 2 de novembro de 2008

Obras públicas só reduzem desemprego "de Cabo Verde ou Ucrânia"


Bem em sequência desta afirmação da Nelinha, logo se insurgiram contra tal afirmação, no entanto não percebo o espanto. Senão vejamos, vai-se a lisboa, porto ou qualquer grande obra Nacional e vejamos a quantidade de portugueses que lá trabalham! Vamos a um shopping a lisboa, essencialmente, e quem se vê nas limpezas?! Se há um grande número de portugueses com pouca escolaridade também os há com excesso e que efectivamente não querem esse tipo de trabalhos. Ainda estes dias fiquei surpreendida ao ver uma notícia que havia uma empresa alemã a operar em viana do castelo, que tem a oferecer emprego a 1500 trabalhadores, e que dá formação prévia uma vez que é trabalho numa área relativamente recente como sendo as energias renováveis, e não havia quem quisesse. Isto é absolutamente caricato.

Deixemos de ser um país de aparências e hipocrisias.

Uns deprimidos, outros a ameaçar com armas...Isto tá a ficar bonito tá! Pelo menos o maior devedor nacional já disse que ia pagar o que deve. A ver vamos!

E não me falem mais em crise que começo a ficar enjoada. Continuamos todos os dias a ver excentricidades no nosso país, essencialmente vindo dos nossos governantes.