sábado, 22 de novembro de 2008

Não podia deixar de partilhar isto com vocês

Parece que um Sr Anónimo publicou algo que eu não tive tempo de ler, peço desculpa, mas que suscitou esta bela resposta de um colega.
Fiquei foi ainda mais chateada porque nunca me tinha dado ao trabalho de contabilizar isto. Espero que quem continua a querer ser professor e ganhar o mesmo que nós (contrados), pense antes de dizer algo.
Nota: Gostaria que fizessem as contas por mim pra não me irritar porque tenho 5 níveis para preparar por semana, onde um deles têm dez tempos semanais, outro cinco e mais 6 de outros três níveis diferentes. Não só níveis (disciplinas) diferentes, como níveis diferentes dentro das próprias turmas devido aos já conhecidos planos de acompanhamento e recuperação de alunos com dificuldades.
Este colega esqueceu-se inclusive de contar todas as actividades que organizamos na escola (festinhas de S. Martinho, Halloween, Natal, Carnaval........) que, para quem não sabe, normalmente fica extra aulas na maior parte dos casos.
Mas para que percebam o que digo vou colocar aqui o que recebi por email, não me vinha o nome de quem deu esta excelente resposta mas para que um maior número de pessoas perceba aqui vai e desde já agradeço por ter feito estas contas, por forma a ilucidar determinadas pessoas.
"Resposta ao Caríssimo que veio aos jornais INDIGNAR-SE contra os professores.Tal demonstra bem como os profs trabalham tanto e "nem se dá por ela".
Caro anónimo indignado com a indignação dos professores,
Homens (e as mulheres) não se medem aos palmos, medem-se, entre outras coisas, por aquilo que afirmam, isto é, por saberem ou não saberem o que dizem e do que falam.

O caro anónimo mostra-se indignado (apesar de não aceitar que os professores também se possam indignar! Dualidade de critérios deste nosso estimado anónimo... Mas passemos à frente) com o excesso de descanso dos professores: afirma que descansamos no Natal, no Carnaval, na Páscoa e no Verão, (esqueceu-se de mencionar que também descansamos aos fins-de-semana). E o nosso prezado anónimo insurge-se veementemente contra tão desmesurada dose de descanso de que os professores usufruem e de que, ao que parece, ninguém mais usufrui.

Ora vamos lá ver se o nosso atento e sagaz anónimo tem razão. Vai perdoar-me, mas, nestas coisas, só lá vamos com contas.

O horário semanal de trabalho do professor é 35 horas. Dessas trinta e cinco, 11 horas (em alguns casos até são apenas dez) são destinadas ao seu trabalho individual, que cada um gere como entende. As outras 24 horas são passadas na escola, a leccionar, a dar apoio, em reuniões, em aulas de substituição, em funções de direcção de turma, de coordenação pedagógica, etc., etc.

Bom, centremo-nos naquelas 11 horas que estão destinadas ao trabalho que é realizado pelo professor fora da escola (já que na escola não há quaisquer condições de o realizar): preparação de aulas, elaboração de testes, correcção de testes, correcção de trabalhos de casa, correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo, investigação e formação contínua. Agora, vamos imaginar que um professor, a quem podemos passar a chamar de Simplício, tem 5 turmas, 3 níveis de ensino, e que cada turma tem 25 alunos (há casos de professores com mais turmas, mais alunos e mais níveis de ensino e há casos com menos - ficamos por uma situação média, se não se importar). Para sabermos o quanto este professor trabalha ou descansa, temos de contar as suas horas de trabalho.

Vamos lá, então, contar:

1. Preparação de aulas: considerando que tem duas vezes por semana cada uma dessas turmas e que tem três níveis diferentes de ensino, o professor Simplício precisa de preparar, no mínimo, 6 aulas por semana (estou a considerar, hipoteticamente, que as turmas do mesmo nível são exactamente iguais -- o que não acontece -- e que, por isso, quando prepara para uma turma também já está a preparar para a outra turma do mesmo nível). Vamos considerar que a preparação de cada aula demora 1 hora. Significa que, por semana, despende 6 horas para esse trabalho. Se o período tiver 14 semanas, como é o caso do 1.º período do presente ano lectivo, o professor gasta um total de 84 horas nesta tarefa.

2. Elaboração de testes: imaginemos que o prof. Simplício realiza, por período, dois testes em cada turma. Significa que tem de elaborar dez testes. Vamos imaginar que ele consegue gastar apenas 1 hora para preparar, escrever e fotocopiar o teste (estou a ser muito poupado, acredite), quer dizer que consome, num período, 10 horas neste trabalho.

3. Correcção de testes: o prof. Simplício tem, como vimos, 125 alunos, isto implica que ele corrige, por período, 250 testes. Vamos imaginar que ele consegue corrigir cada teste em 25 minutos (o que, em muitas disciplinas, seria um milagre, mas vamos admitir que sim, que é possível corrigir em tão pouco tempo), demora mais de 104 horas para conseguir corrigir todos os testes, durante um período.

4. Correcção de trabalhos de casa: consideremos que o prof. Simplício só manda realizar trabalhos para casa uma vez por semana e que corrige cada um em 10 minutos. No total são mais de 20 horas (isto é, 125 alunos x 10 minutos) por semana. Como o período tem 14 semanas, temos um resultado final de mais de 280 horas.

5. Correcção de trabalhos individuais e/ou de grupo: vamos pensar que o prof. Simplício manda realizar apenas um trabalho de grupo, por período, e que cada grupo é composto por 3 alunos; terá de corrigir cerca de 41 trabalhos. Vamos também imaginar que demora apenas 1 hora a corrigir cada um deles (os meus colegas até gargalham, ao verem estes números tão minguados), dá um total de 41 horas.

6. Investigação: consideremos que o professor dedica apenas 2 horas por semana a investigar, dá, no período, 28 horas (2h x 14 semanas).

7. Acções de formação contínua: para não atrapalhar as contas, nem vou considerar este tempo.

Vamos, então, somar isto tudo:
84h+10h+104h+280h+41h+28h=547 horas.
Multipliquemos, agora, as 11horas semanais que o professor tem para estes trabalhos pelas 14 semanas do período: 11hx14= 154 horas.
Ora 547h-154h=393 horas. Significa isto que o professor trabalhou, no período, 393 horas a mais do que aquelas que lhe tinham sido destinadas para o efeito.

Vamos ver, de seguida, quantos dias úteis de descanso tem o professor no Natal.

No próximo Natal, por exemplo, as aulas terminam no dia 18 de Dezembro. Os dias 19, 22 e 23 serão para realizar Conselhos de Turma, portanto, terá descanso nos seguintes dias úteis: 24, 26, 29 30 e 31 de Dezembro e dia 2 de Janeiro. Total de 6 dias úteis. Ora 6 dias vezes 7 horas de trabalho por dia dá 42 horas. Então, vamos subtrair às 393 horas a mais que o professor trabalhou as 42 horas de descanso que teve no Natal, ficam a sobrar 351 horas. Quer dizer, o professor trabalhou a mais 351 horas!! Isto em dias de trabalho, de 7 horas diárias, corresponde a 50 dias!!! O professor Simplício tem um crédito sobre o Estado de 50 dias de trabalho. Por outras palavras, o Estado tem um calote de 50 dias para com o prof. Simplício.

Pois é, não parecia, pois não, caro anónimo? Mas é isso que o Estado deve, em média, a cada professor no final de cada período escolar.

Ora, como o Estado somos todos nós, onde se inclui, naturalmente, o nosso prezado anónimo, (pressupondo que, como nós, tem os impostos em dia) significa que o estimado anónimo, afinal, está em dívida para com o prof. Simplício. E ao contrário daquilo que o nosso simpático anónimo afirmava, os professores não descansam muito, descansam pouco!

Veja lá os trabalhos que arranjou: sai daqui a dever dinheiro a um professor. Mas, não se incomode, pode ser que um dia se encontrem e, nessa altura, o amigo paga o que deve."

6 comentários:

O ovo estrelado disse...

...tenho uma questão. Como é que se explica que haja escolas (poucas é certos!)neste pais e professores que estejam a fazer a tal avaliação, sem problemas!?...no meio desta confusão toda, são mais as dúvidas que tenho do que as certezas, mas uma certeza tenho, este ano vai ser difícil dar a máteria toda estipulada!...quanto à matemática das horas, também tenho uma questão já que estou fora da teia: a avaliação, o preenchimento da papelada & buroscracia incluída, vão durar todas as semanas do ano lectivo ou é coisa que pode ser executada num curto período de tempo? É que eu por exemplo na minha lavra tenho meses seguidos de de fazer quase 200/mês, já que existem prazos e existe a responsabilidade de concluir projectos. Atrasos esses que em última instância acarretam penalizações do ponto de vista orçamental extraordinariamente gravosas. Por outras palavras, trabalho é trabalho, conhaque é conhaque. Em matéria de avaliação, sou avaliado a capite ad calcem sem apelo nem agravo, pelos meus pares. Na minha profissão existem patamares bem definidos, alguns dos quais quiçá inatingíveis, na vossa não faço ideia...mas explica-me uma coisa, qual é o problema de vocês serem avaliados por outros colegas...presumo que os tais titulares!?...qual o receio!?

Nasci Maria disse...

Deixa cá ver se eu te consigo explicar isto uma vez que até eu começo a ficar confusa.
Essas ditas escolas que dizem estar a levar as coisas para a frente, a minha é uma delas, e onde este ano como as coisas começaram a estoirar até acalmaram e os professores relaxaram, tiveram um ano transacto horroroso, onde passamos horas a discutir o que toda a gente sabia que não tinha pés nem cabeça, a ver grelhas e papeladas sem fim, que nos estavam a obrigar a querer aceitar. Grelhas essas onde constava nomeadamente os resultados escolares dos alunos e o abandono escolar entre outras...
Como no final do ano, os que foram cobaias foram todos nivelados pelo mesmo, este ano desculpa a expressão já me estou a borrifar. O problema da avaliação e eu aqui até estou em desacordo dos meus colegas não devia ser interna, pois tal como na tua empresa há imensos jogos de interesse e quem gosta de mostrar e dizer que trabalha nem sempre é o que mais faz mas o que pára mais vezes no gabinete do chefe. A meu ver, já que nos querem continuar a avaliar após estágio pedagógico durante um ano intensivo, que venham na mesma os formadores de professores, os que verdadeiramente entendem da coisa e assim evitava-se os compadrios, desde que as universidades não entrassem na borrada e deixasse de haver cotas. Eu tenho consciência plena do meu desempenho apesar de estar fechada dentro de uma sala e ninguém ver o que eu faço ou deixo de fazer com e pelos meus alunos. Só para teres uma ideia o ano transacto por especialistas na matéria foi avaliada com MB no meu estágio e Bom na escola, quando me fazem uma entrevista e a única coisa que me perguntam foi porque faltei a determinadas actividades da escola tipo S. Martinho, que aconteceram em dias que eu não tinha que estar na escola. Já muita coisa mudou, como a diferença entre as cotas dos avaliadores e avaliados que não fazia o mínimo sentido; já vou ser avaliada por um colega da minha área disciplinar, que até pode perceber muito de computadores que é a minha área e ser um calhau em pedagogia e metodologias de ensino-aprendizagem.
Quanto aos titulares não lhes vejo mérito nenhum, mas rigorosamente nenhum, simplesmente tiveram tal como foi dito no debate do prós e contras, a sorte de estar no local certo nos anos certos e nunca ninguém até lá foi ver se eles desempenhavam bem os cargos.
Eu sei que muitos colegas entregam os testes aos alunos meses e meses depois de eles os realizarem, que não passam fins de semana a ver como chegar da melhor forma ao que pretendemos que os alunos aprendam, mas cada vez apetece menos. OS alunos descaradamente já sabem que passam e mais ridículo com os critérios de avaliação que têm para além de passar ainda têm níveis muito acima das suas reais capacidades, só um gnu delinquente ou efectivamente um miúdo com necessidades educativas mas que são outro assunto, é que não atingem níveis positivos. Dá vontade de deixar rolar para que daqui a uns anos percebam porque de repente o saco abriu e com esta inflexibilidade.
Outra coisa, provavelmente quando ficas horas a cumprir projectos recebes alguma bonificação, seja de que forma for. Bons seguros de saúde, prémios de desempenho etc, coisas que até fazem com que não te sintas um escravo. Eu provavelmente também não chegarei aos lugares de topo, mas estou-me a borrifar desde que não me pisem os pés, se sentir que os meus alunos gostam do meu trabalho e até conseguem fazer algo de útil com aquilo que lhes transmito, não só como professora mas como amiga e pessoa mais velha que sou, e que há bem pouco tempo passou por muitas das confusões que eles vivem hoje.
É muita coisa, é muita panelinha e jogos de interesse. O que me está a cansar desta história é ver que sindicatos e ministério têm vistas curtas, caso contrário os sindicatos nunca tinham deixado as coisas chegar onde chegaram. E os professores que agora se unem não me parece que alguma vez venham a ser uma classe, muitos criam guerras internas e mau estar que não lembra a ninguém mas como têm costas quentes vai sempre tudo continuar como está e sempre esteve. Com a diferença que alguns vão ficar com mais peito. Apenas isso.
É o país que temos! Apetece-me manda-los para outras bandas, mas gosto muito do que faço e é o que ainda me prende. Mas estou atenta, quando vir que não me quero identificar mais com tamanha panelice salto fora.
Espero ter respondido às questões e demonstrado o porquê da minha indignação, não me identifico com muitas das coisas postas em cima da mesa mas assim também não está bem.

Nasci Maria disse...

Só uma coisa mais! Eu também gostava de ver como é feita a avaliação aos professores universitários? Que objectivos e metas lhes pedem? Quem vai assistir às aulas dos catedráticos que alguns deles ficam para toda a vida na nossa cabeça como exemplos a seguir mas tem outros que não fazem falta ao menino jesus, que adormecem plateias, que exigem ser chamados Exmo. Sr. Dr. Professor não sei das quantas e não há ninguem que aprenda nada com eles, todos que por lá passaram sabem que existem. Que os alunos só passam depois de muita insistência a enfiar uma coisa na cabeça que nunca ninguém teve que arranjar estratégias para nos ajudar a perceber as coisas. Vamos lá saber como funciona nessas escolas e mexer nesses sábios e eu quero ver o pseudo quiça engenheiro José Socrates fazer alguma coisa. Se é pra estoirar vamos mexer com todos. Com os das câmaras municipais, com os que estão com o rabo na assembleia muitas vezes a dormir e que nunca ninguém lhes ouviu uma palavra e no fim ainda levam uma bruta reforma. Vamos lá por o mérito a funcionar em todas as áreas de actividade. Aí sim ficamos todos contentes....

O ovo estrelado disse...

...esclarecidíssimo! eu já suspeitava em conversa informal com colegas meus que têm professores familiares...fico feliz em saber que existe pelo menos um professor que pensa e tem consciência do que pretende e não navega "à vista". Quanto aos professores universitários, eles basicamente são avaliados por outros professores, e têm metas bem definidas para subirem de carreira e provas [muitas] que diga-se de passagem, exigem bastante mais do que se pensa. Não basta darem aulas, têm que participar em projectos científicos, colóquios, elaborar relatórios, participar em teses para aqui e para ali, obrigatoriamente têm que fazer especializações, quantas mais melhor e de preferência no estrangeiro. E no final têm que sujeitar ao julgamento dos catedráticos, para se chegar por exemplo a professores agregados, que já é um triunfo. Eu assisti à transição dos professores convidados que por não terem mestrado pelo menos foram "convidados a sair", alguns dos quais com uma inigualável capacidade pedagógica, mais do que alguns colegas nerds "ratos de biblioteca" com vastos curricula, mas que não lhes chegavam aos calcanhares. Pero, como não a reconhecida "obra científica" sairam. Os assistentes, na minha altura eram alunos de excelência a completar o doutoramento ou "recém encartados", mas isso não é condição sine qua non que tenham capacidade pedagógica para dar aulas. Aí vocês levam vantagem, porque têm uma componente muito importante em matéria de pedagogia do ensino. Não basta ser-se inteligente, é necessário saber transmitir. Agora, tal como deves imaginar, existem cotas, e nem todos chegam aos patamares mais elevados - o Olimpo. Os professores universitários é uma casta que se segue a Deus- e é um tanto ou quanto difícil impôr regras!...última nota, para se chegar a catedrático é necessário ser-se quase virtuoso, e quem está imediatamente abaixo, tem de saber lidar bem com os "semi-deuses". As minhas aulas com os catedráticos, caracterizavam-se por uma coisa curiosa. Podiam não seguir a matéria comme il faut, mas sem dúvida eram as aulas que mais interessantes e as que mais nos estimulavam!...pelo menos esta é a minha versão dos factos. Mas uma coisa é certa, modelo concreto não existe realmente, daí que existe "muita porcaria" que podia dedicar-se à pesca porque não está lá a fazer nada!!...

Nasci Maria disse...

Só uma perguntinha então que também me deixaste baralhada.
Mas afinal o que importa é mostrar currículo? É aí que dizes que são avaliados os professores universitários e que estes são avaliados por colegas? Que colegas? Se afinal o currículo fosse tão importante nesta palermice que se está a tornar ser professor (digo isto por estive todo o fim de semana a corrigir palermices em vez de ter ido para a neve me divertir que bem estou a precisar), o que é então a pedagogia? As metodologias de ensino-aprendizagem? A relação professor aluno? O ambiente que se cria entre portas? Para que serve esses imensos doutoramentos e especializações se depois muitos não os sabem passar cá para fora?

Ponto 2:
E quando estas nossas beldades entrarem para a universidade? Aí é que vão facturar, ou nunca de lá saem ou vai ter que dar uma cambalhota. É que já ouço e sei que muitos alunos que chegam e chegavam às universidades não sabiam redigir um texto, mas também conheço muitos que transformam os cursos de 5 em 10 anos de conclusão, ou mesmo sem fim, nunca vi nenhuma universidade criar estratégias para combater o insucesso....
Já ouvi uma professora universitária comentar que entre eles já se fala em ter alunos com currículos alternativos (ironia mais uma vez). O melhor é perguntar antes de ir ao médico que tipo de currículo teve desde o liceu à conclusão da licenciatura.
Mas agora com bolonha tudo é mais eficiente ahahahhhaahhah perdoa-me a ironia mas tou pelas pontas dos cabelos.
No fim de corrigir tanto teste só me apetece esganá-los a todos, alunos, ministros, tudo.
No final tenho que ter 100% de sucesso à disciplina porque foi o que foi atingido a uma das cinco disciplinas que lecciono, caso contrário eu é que sou pior professora. Nota importante: a turma é diferente e estão a começar do zero, mas têm que ser tão bons como a turma do ano passado senão a culpa é minha...
Haja paciência!
Amanhã isto passa! O que vale é que depois as caras e os sorrisos de alguns me fazem esquecer que não estou a trabalho mas sim a cumprir a minha missão!!!
Resto de bom feriado...

Nasci Maria disse...

http://nestahora.blogspot.com/2008/11/o-natal-que-eu-quero-por-daniel-sampaio.html

Como penso que deves estar on, ovito, vai ver este blog please...