domingo, 12 de junho de 2011

INVERSÃO DE VALORES

Hoje depois de ter sido confrontada com a abertura dos telejornais com barricada aqui e ali, com bairros que mais pareciam as favelas brasileiras, espalhados por este nosso país, não resisti em partilhar novamente este email.


INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (ASSUNTO VERÍDICO).

Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto, após um telejornal da RTP 1
De
mãe para mãe ...

Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.

Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros
inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc ...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho. A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar. Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Se você ainda não percebeu,
sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.

No próximo domingo, enquando você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores ...

Ah!
Já me esquecia:
Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.

No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".


Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:
Façam circular este manifesto ! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só ...

Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!
Tanto quanto vou tendo conhecimento, hoje legalizasse tudo e mais alguma coisa por terras Lusas, sem que haja o minimo de rigor. Infelizmente só uma coisa sei, é que isto para além de nos sair caro a todos os níveis é deveras perigoso. Há gente que não merece as beatas que apanha em chão português. Andamos nós efectivamente a pagar não só colchões que eles queimam, como comida e roupa lavada, estudos, e tudo mais que eles precisem para não sairem traumatizados da prisão. E as pessoas que saem lesadas de entes e bens, portugueses, ou não, sem apoio ou direitos. É urgente limpar Portugal! Digo o mesmo em relação a parasitas portugueses que vão para o estrangeiro. Quem é de fora não racha lenha, como se costuma dizer, e se nós vamos para fora, também temos o dever de respeitar quem nos recebe. Quem para cá vêm para dar contributos positivos na sociedade podem e devem merecer todo o apoio da nossa comunidade, quem vem para pastar que siga o rumo de regresso a casa!

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